O projeto Onça Puma, da Vale, vai religar o forno número um da
unidade mineradora e siderúrgica situada no município de Ourilândia do Norte,
região sul do estado. A operação vai acontecer na semana que vem. A
informação foi repassada na manhã de ontem pelo diretor da unidade, Fernando
Marino, à Caravana da Produção do Governo do Estado, que circula até o
próximo sábado, 31, por municípios daquela região ouvindo os produtores e
visitando projetos. Liderada pelo secretário especial Sidney Rosa, de
desenvolvimento econômico e incentivo à produção.
O forno de produção de liga de aço (ferro e níquel) que operava em
Ourilândia foi desligado em junho do ano passado depois que os refratores do
mesmo se romperam causando o vazamento da liga de metal a uma temperatura de
mais 1.600 graus celcius. A interrupção causou um prejuízo à Vale ainda não
calculado. “Estamos investindo 280 milhões de dólares na recuperação desse
forno, para garantir a segurança que precisamos para operar, com tecnologia de
ponta e todos os cuidados necessários. Some a isso o lucro cessante, que foi o
que deixamos de produzir nesse tempo parado e você pode chegar perto do valor
do prejuízo total”, informou Marino.
A unidade Onça Puma, operando com apenas um forno, tem capacidade
para produzir até 25 mil toneladas de níquel por ano. Após religar o forno, em
setembro, a empresa deverá esperar até o ponto de aquecimento pleno, que deve
ocorrer em outubro, quando a mineradora deverá retomar a produção. “A previsão
é que a gente produza 15 mil toneladas no ano que vem”, diz Marinho.
O diretor informou ainda que o segundo forno, que também foi
desligado após o acidente, só deverá ser religado em 2016, a depender do
comportamento do mercado mundial de ferro e aço. Os fornos do projeto Onça Puma
consomem em um dia, quando em plena operação, o volume de eletricidade
suficiente para abastecer por uma semana toda a cidade de Belém.
Fonte: Portal Marabá – Economia – 04/09/2013
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