A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam
Belchior, anunciou nesta
quinta-feira (29) que o Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) elaborado pelo
governo prevê salário mínimo de R$ 722,90 a partir de 1º de janeiro de 2014. O
valor representa um reajuste de 6,62% em relação aos atuais R$ 678.
Segundo a ministra, o impacto do aumento do salário mínimo
nas contas públicas, com o pagamento de benefícios, será de R$ 29,2 bilhões em
2014.
“O novo valor do salário mínimo previsto na peça orçamentária
é de R$ 722,90, já incorporando a regra de valorização do salário mínimo, que
tem sido uma política importante de alavancagem da renda das famílias no
Brasil, o que tem nos levado a patamares de qualidade de vida muito
superiores”, disse a ministra após entregar o projeto em mãos ao presidente do
Senado, Renan
Calheiros (PMDB-RO).
O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual
de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a reposição
da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC). O salário mínimo foi instituído em 1940, durante o governo de Getúlio
Vargas. As informações são do Portal G1.
TRABALHO
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, disse hoje
(29) que o aumento do salário mínimo não prejudicará a geração de empregos
e o esforço fiscal do governo previsto para 2014. O novo mínimo, previsto no
Orçamento (R$ 722,90), deverá entrar em vigor em 1º de janeiro de 2014.
“Não vai impactar [o esforço fiscal]. O governo tem o
controle das contas, tem superávit para administrar, também, a questão do
dólar. O governo tem o controle de todos os setores
para não incorrermos em qualquer perigo de insucesso”, disse em
entrevista antes de evento no Centro de Integração Empresa-Escola, na capital
paulista.
A meta de superávit primário (economia para pagar os juros da
dívida pública) no próximo ano poderá ficar acima de 2,1% do Produto Interno
Bruto (PIB), estipulados na proposta de Orçamento Geral da União de 2014.
Segundo o Ministério da Fazenda, o percentual anunciado pelo governo representa
o limite mínimo de esforço fiscal. O projeto enviado hoje ao Congresso Nacional
estabelece esforço fiscal de R$ 109,4 bilhões (2,1% do PIB), menor que a meta
de R$ 111 bilhões (2,3% do PIB) definida para este ano.
De acordo com o ministro do Trabalho, o novo salário mínimo
não afetará negativamente a geração de empregos, porque o país está recebendo
grandes investimentos. “Não vai ter [impacto na geração de empregos] porque os
investimentos que o Brasil está tendo são enormes. Cada dia mais nós temos os
estádios para a Copa, agora estamos fazendo os aeroportos, fazendo a obras de
mobilidade urbana. Estamos leiloando os portos, temos várias construções da
Petrobras. Há uma circulação muito grande de investimentos e esse investimento
exige mão de obra”, disse Dias. A informações são da Agência Brasil.
Fonte:Site – Portal G1 e Agência Brasil – 04/09/2013
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