quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Medidas que vão resultar na queda da tarifa de energia valem a partir de 2013


11/09/2012 15:45
O governo federal anunciou nesta terça-feira o conjunto de medidas que irá reduzir o custo da energia elétrica para os consumidores residenciais em cerca de 16%. As ações integram a medida provisória 577 e têm como foco a indústria, que poderá ter uma redução de até 28% no valor da tarifa. As mudanças começam a valer no início de 2013.

Em cerimônia no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o principal objetivo é melhorar o desempenho da indústria nacional, desonerando a produção e aumentando a competitividade. O presidente da Câmara, Marco Maia, participou da cerimônia e comentou os impactos da medida em diversos setores da sociedade.

"A medida é fundamental para a sociedade brasileira porque atende tanto o consumidor comum, reduzindo o valor pago pela energia consumida, quanto os setores produtivos da economia, favorecendo a competitividade. A presidente Dilma acertou em gênero, número e grau com essa medida provisória, que dialoga com os principais interesses da sociedade brasileira."

Durante o discurso de apresentação do pacote, a presidente Dilma Roussef explicou que as medidas se baseiam na desoneração de encargos que atualmente elevam o custo da energia produzida.
Mas também foi anunciada a renovação antecipada de contratos de concessão do setor elétrico, alguns deles com mais de 60 anos.

Segundo Dilma Rousseff, ao isentar as concessionárias de algumas obrigações relacionadas a investimentos no setor, a renovação antecipada dos contratos vai permitir que esses recursos sejam revertidos aos consumidores na forma de tarifas mais baixas.

Em entrevista após a cerimônia, o presidente Marco Maia comentou ainda a condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, do deputado João Paulo Cunha, do PT de São Paulo, pelos crimes de corrupção passiva e peculato. Segundo Maia, a Câmara só vai se pronunciar após o sSTF formalizar a condenação do deputado de forma definitiva.

De Brasília, Murilo Souza 

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