Após um ano a frente do
Ministério da Educação, pela primeira vez Aloizio Mercadante se posicionou
contra a realização de duas edições do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no
mesmo ano. Desta maneira, o ministro
mostra opinião contraditória em relação a seu antecessor no cargo, Fernando
Haddad, e a presidente Dilma Rousseff, que no ano passado chegou inclusive a
afirmar que em 2013 teríamos duas edições do exame.
Baseando-se na questão
econômica, Mercadante argumentou que toda organização do exame (logística,
segurança, banco de dados, impressão etc) custa caro e que uma edição é
suficiente para atender toda demanda de concluintes do Ensino Médio, além de
candidatos que buscam acesso ao ensino superior.
Vale ressaltar, para os
desinformados, que o argumento do ministro procede, pois Enem 2012 custou caro.
Para realização da última edição o governo desembolsou a bagatela de
aproximadamente R$ 271 milhões, já descontada a receita com a taxa de inscrição
de R$ 35, paga por somente 30% dos inscritos no exame.
Além do custo o ministro
também apontou a necessidade de investimentos em outros setores da educação,
citando criação de programas de assistência estudantil para os cotistas
aprovados em universidades públicas e também a construção de creches, na
educação básica.
Apesar de deixar clara sua
opinião sobre o assunto, o ministro procurou não descartar completamente a
realização de duas edições anuais do Enem. Declarou que juntamente com o Inep
(Instituto de Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão responsável
pela realização e aplicação do exame, continuará estudando alternativas.
Ao que tudo indica, este ano
ainda teremos apenas um edição do Enem, que deve ser anunciada para o segundo
semestre, como de costume. Aguardemos a divulgação do Edital do Enem 2013 para
ver.
As informações foram
retiradas de matéria publicada no site O Globo.
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