sábado, 26 de janeiro de 2013

Mercadante é contra duas edições do Enem por ano


Após um ano a frente do Ministério da Educação, pela primeira vez Aloizio Mercadante se posicionou contra a realização de duas edições do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no mesmo ano.  Desta maneira, o ministro mostra opinião contraditória em relação a seu antecessor no cargo, Fernando Haddad, e a presidente Dilma Rousseff, que no ano passado chegou inclusive a afirmar que em 2013 teríamos duas edições do exame.

Baseando-se na questão econômica, Mercadante argumentou que toda organização do exame (logística, segurança, banco de dados, impressão etc) custa caro e que uma edição é suficiente para atender toda demanda de concluintes do Ensino Médio, além de candidatos que buscam acesso ao ensino superior.

Vale ressaltar, para os desinformados, que o argumento do ministro procede, pois Enem 2012 custou caro. Para realização da última edição o governo desembolsou a bagatela de aproximadamente R$ 271 milhões, já descontada a receita com a taxa de inscrição de R$ 35, paga por somente 30% dos inscritos no exame.

Além do custo o ministro também apontou a necessidade de investimentos em outros setores da educação, citando criação de programas de assistência estudantil para os cotistas aprovados em universidades públicas e também a construção de creches, na educação básica.

Apesar de deixar clara sua opinião sobre o assunto, o ministro procurou não descartar completamente a realização de duas edições anuais do Enem. Declarou que juntamente com o Inep (Instituto de Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão responsável pela realização e aplicação do exame, continuará estudando alternativas.

Ao que tudo indica, este ano ainda teremos apenas um edição do Enem, que deve ser anunciada para o segundo semestre, como de costume. Aguardemos a divulgação do Edital do Enem 2013 para ver.

As informações foram retiradas de matéria publicada no site O Globo.

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