Quem pensou que a alta no
preço do tomate seria a única mudança sentida no bolso do consumidor em relação
à cesta básica em Belém enganou-se! Um estudo divulgado nesta terça-feira (7)
pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos
Socioeconômicos) mostrou que o custo para comprar os itens da cesta básica está
cada vez mais elevado. Somente no mês de abril, a alta em relação ao mês
anterior foi de 5,25%, com um valor total de R$ 307,18 para o consumo de uma
pessoa. Quando o estudo leva em consideração o custo de uma família padrão
paraense, com dois adultos e duas crianças, este valor chega a R$ 921,54.
Entre os produtos que
tiveram as altas mais significativas, o tomate é mesmo o protagonista, com a
alta de 18,55%; seguido da banana, que cresceu 12,42%; e do feijão, que subiu
8,02%. Na lista, aparecem na sequência o leite, com crescimento de 2,55%; mais
que a farinha de mandioca, que teve o registro de 1,89% de alta no preço.
O impacto das altas no
salário mínimo também foi colocado em análise. Na cesta básica para uma pessoa,
os 12 itens consomem 49,25% dos R$ 678 do atual salário mínimo. Já na compra
para uma família, o custo total é de R$ 921,54, ou seja 1,4 salário mínimo.
2013 - No panorama do preço
da cesta nos primeiros quatro meses do ano, o reajuste alcançou a taxa de
13,11%, contra uma inflação estimada em apenas 3%. Entre os produtos, assim
como no mês de abril, o tomate segue no topo da lista, com alta de 52,32%;
seguido da farinha de mandioca, com 35,79%; e da banana, que aumentou 28,37%. O
leite (7,25%) e o feijão (6,36%) completam o grupo. Alguns itens, porém,
apresentaram recuo, como o arroz (4,86%), o óleo de cozinha (4,44%), o açúcar
(3,26%) e a carne bovina (1,94%).
12 meses - O reajuste
acumulado dos últimos 12 meses foi de 23,66%, com a farinha de mandioca sendo o
líder do ranking de altas de preços por subir 139,68%. O tomate aparece em
segundo lugar com 86,36%, seguido do arroz, com 50,64% e a banana com 45,11%. O
leite aparece com 14,23%, o pão com 13,24% e o óleo com 11,59%. Apresentaram
recuo de preços o açúcar (7,29%, seguido do feijão (5,64%) e a carne bovina
(4,34%).
Fonte:Carlos
Fellip (Portal ORM)
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